Nestorianismo
Isso gerou tensões entra essas vertentes, fazendo com que houvesse concílios para regularizar e unificar o cristianismo. É importante lembrar que a divisão dessas vertentes acontecia por causa do questionamento da natureza de Jesus Cristo, coisa que era extremamente importante para a formação do dogma cristão.
As principais vertentes que foram consideradas heréticas foram: o arianismo, o nestorianismo e o monofisismo. Esses tipos de cristianismo foram considerados heréticos pela igreja e também proibidos de serem executados. Mas isso não significou que as “religiões heréticas” tenham acabado, por contrário continuaram a existir sofrendo uma repressão do império romano.
Nestorianismo
O nestorianismo era uma doutrina que acreditava que Jesus cristo não tinha uma natureza unicamente divina, ele separava a humana e divina em partes tão unidas que, segundo eles, poderiam se confundir em uma só. Eles tentavam “humanizar” a imagem de Jesus Cristo, não o vendo unicamente como filho de Deus e nem unicamente ser humano e sim como humano e divino, separados, porém juntos. Nessa doutrina Maria não era vista como “mãe de Deus” e sim como mãe de Jesus, o humano e não o divino. Segundo Nestorius, o filho de Deus não experimentou a existência humana verdadeiramente “na carne” e sim “através da associação com o homem”. O Nestorianismo também não venera imagens e não acredita no purgatório, crenças que são revitalizadas pelos protestantes a partir do século XVI até hoje.
Nestorius era patriarca de Constantinopla, cargo esse que o fez tentar impor sua teologia à cristandade. Por trás disso também existia uma disputa de poder entre as autoridades cristãs, entre eles Cirilo de Alenxandria. No