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As vendas sofreram o impacto da variação cambial e das aquisições, já descontando os desinvestimentos. A empresa não divulga o lucro e demais informações contábeis em bases trimestrais.
Em comunicado, o presidente da Nestlé, Paul Bulcke, reafirmou a meta de crescimento de 5% para este ano e acredita que fechará 2014 com desempenho mais forte no segundo semestre, inclusive com melhora na margem de lucro. Mas afirmou que as vendas continuarão a sofrer um impacto negativo a partir do fortalecimento do franco suíço. Para Bulcke, os resultados do primeiro trimestre estão em linha com as suas previsões.
Em francos suíços, na região das Américas, a queda das vendas da Nestlé foi ainda maior, de 8,9%. O mercado na América do Norte, a demanda por todas as categorias foi impactada pelas severas condições climáticas. Já na América Latina, a companhia diz que teve bom desempenho, destacando que aumentou as vendas na maioria dos produtos no Brasil .
Na Europa, as vendas caíram 3,7% no período. Na região que engloba Ásia, Oceania e África, o recuo foi de 4,8% em francos suíços. Na divisão Nestlé Waters as vendas ficaram praticamente estáveis, mas na divisão de saúde e nutrição infantil houve queda de 7,4%.
Considerando as vendas orgânicas, o crescimento foi de 4,2%, composto de 2,6% de crescimento interno e 1,6% de aumento de preço. Houve crescimento de 0,6% nos mercados desenvolvidos e de 8,5% nos emergentes.
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