Nestle analise sucinta
Segundo o presidente geral da Nestlé, Paul Bulcke, a filial da empresa no Brasil não se preocupa em com a especulação do dólar, por ser destinada ao ramo de alimentos e não de finanças.
A companhia suíça teve crescimento orgânico, excluindo aquisições, de 4,3%. "O começo deste ano reflete a cautela que expressamos em fevereiro. Continuamos esperando instabilidade no ano", afirmou em nota Paul Bulcke.
Na América Latina, são destaques dois países: México e Brasil. No território mexicano, os principais produtos que aumentaram o faturamento, segundo o comunicado, foram sorvete e laticínios em geral. Já no mercado brasileiro, "todas as categorias tiveram boa performance", porém o segmento de nutrição infantil apresentou desempenho ainda melhor, ajudando em ganhos de participação de mercado no período.
O futuro das vendas da Nestlé também sofrem ameaças de forças externas, como, por exemplo, o aumento da escassez de água. Com a escassez é projetado uma queda de 30% da produção de cereais à longo prazo (previsão para 2030).
De acordo com a Nestlé, o maior volume vendido de produtos no mundo foi responsável pelo avanço de 2,3%, enquan to uma alta de 2% foi devido a um reajuste para cima nos preços praticados. Aquisições geraram um crescimento de 2%, ao mesmo tempo em que o efeito cambial dos diversos países em que a companhia atua produziram impacto negativo de 0,9%.
Apesar de ter registrado um maior faturamento, é a perda de ritmo que preocupa a empresa suíça. No primeiro trimestre de 2012, o avanço, em mesmas bases, havia sido de 7,2%. Mesmo assim, a administração elogia as cifras. "Estamos com desempenho acima do mercado na Europa, onde a confiança do consumidor continua baixa", disse