Nesse memorial falo um pouco sobre minha inf ncia
Quando me lembro da minha infância, penso o quanto foi boa, adorava brincar. Brincava de boneca, esconde-esconde, pega-pega... junto a minhas amigas. Fiquei muito feliz quando ganhei a minha primeira bicicleta, era o que mais gostava de brincar. Logo chegou a hora de ir à escola. O primeiro dia ficou marcado, chorei muito, não queria ficar. Sentia medo, era tímida e insegura. Com o tempo esse medo passou, pois minha mãe me apoiava e me encorajava. Recordo com carinho dela me ensinando a fazer as primeiras lições da escola, me ensinando a ler; naquela época era na cartilha e ainda por cima a diretora que tomava a leitura; ela ficava muito feliz quando trazia boas notas pra casa.
Os anos foram passando, com eles muitos professores e colegas, muitas amizades, novas descobertas. Chego então à adolescência, período de muitas mudanças físicas e psicológicas. Não tinha muita liberdade com minha mãe, que apesar de muito atenciosa, era também muito rígida. Tudo que aprendi nessas mudanças foi coma as amigas no colégio. Foi uma adolescência feliz até ser marcada por um transtorno psíquico e não sei por que e nem como ele apareceu. Não sentia vontade de fazer mais nada e muito menos de estudar. Enfim, com apoio de meus pais, fui à busca de um emprego, não podia ficar entregue ali naquele estado.
No ano de 2009, já havia terminado o colegial e comecei a trabalhar numa pequena loja de calçados, como vendedora. Fiquei irradiante com o primeiro emprego, porém não durou muito, pois ainda estava fazendo tratamento e ela não tinha muita paciência para me ensinar.
Em 2010, houve outra oportunidade em uma loja de confecções, também como vendedora. Aprendi muito lá, meu patrão era muito legal e descontraído. Fiquei ali por dois anos e meio, sai de lá quando começou a surgir uns problemas com o pagamento.