Nervos Cranianos

Este artigo tem por objetivo mostrar de maneira clara e direta como se deve avaliar os nervos cranianos,sob a ótica da fisioterapia neurofuncional. Serão abordados comentários sobre a funcionalidade dos nervos cranianos e como avalia-los. Assim temos doze nervos a serem testados de maneira objetiva e de forma a nã ficarem dúvidas sua integridade ou não. Como observar-se-á a maioria deles depende diretamente da participação do paciente, visto que ele deverá responder algo ao pesquisador. Assim não devemos levar em consideração os pacientes com distúrbios cognitivos graves, que afetem a veracidade dos testes. Esta forma de avaliação será útil quando o fisioterapeuta se deparar com um sequelado de AVE ou um sequelado de TRM em que obrigatoriamente devemos testar os nervos cranianos. Também para um intensivista que queira "mapear" uma lesão central. Não cabe aqui neste artigo, mas é interessante que o indívíduo conheça bem a origem real destes nervos ao nível do tronco cerebral para que ele possa Ter noção da possível área de lesão.

I PAR - NERVO OLFATÓRIO:

Através de quimioreceptores distribuidos no epitélio olfativo (na cavidade nasal e nasofaringe) ele capta partículas de odor disperas no ar e conduz estas informações às vias olfativas. Ao chegar no córtex do giro parahipocampal e do uncus esta informação será analisada e comparada, se for o caso o caso com outras.

Devemos testar primeiramente as narinas separadamente para vermos se não há nenhuma forma de obstrução. Caso haja isto poderá afetar o exame. Caso estajam integras o exame continua, elas devem ser testadas, separadamente, solicitando-se que o paciente aspire algum odor conhecido dele (talvez pó de café ou alcoól, com o cuidado de não irritar a mucosa nasal com as repetições do teste ou com exposição por muito tempo). Na verdade o ideal é repetir o teste com 3 ou 4 odores conhecidos do paciente.

II PAR - NERVO ÓPTICO:

Este nervo capta estímulos luminosos do ambiente. Logo após estes são