neotomismo
Vimos que o Serviço Social nasce no seio do trabalho social da Igreja católica também que esse enfrentamento tem como princípio e objetivo final, o trabalho apostólico dos leigos fiéis. Toda a prática assistencial foi, portanto no período que vai de fins do século XIX até 1960.
Sendo assim, é evidente que a noção de caridade deveria estar no centro dessa prática Tomás que estará na base do trabalho social da Igreja. Contudo, a maneira influencia esse trabalho, é indireta se faz pelo neotomismo.
Por isso mesmo, quando se trata das relações entre neotomismo e Serviço Social, não aparece com ênfase o tema da caridade, que nessa época já é meio démodé nos círculos intelectualizados. Não aparece, mais fique claro, nas teorias: nas práticas, podemos supor, com boa margem de acerto, que a caridade tomista era certamente evocada como base ideológica dos trabalhos assistenciais da Igreja. Duas noções, duas ideias, são destacadas, no neoteomismo. São dois princípios: o da dignidade da pessoa humana; o do bem comum.
A restauração da sociedade exige o conhecimento prévio de “sua estrutura, seus males, suas deficiências, suas possibilidades, as relações de ordem jurídica, as transformações de ordem econômica, a grande interdependência moral econômica e social existente no mundo. Este trabalho, conclui a autora, a partir de uma noção exata do que é o ser humano com seu “potencial e seus desvios”, situa-se na perspectiva de um “futuro extraterreno, conforme os da natureza racional do homem e a destinação cristã.
O Serviço Social, entre outras coisas, visa despertar a consciência da classe trabalhadora, estabelecer contato entre os operários, de forma a criar um bloco cuja ação se caracteriza pela unidade, pela visão de conjunto, pela percepção total da situação do meio, conhecimento imprescindível ao bom êxito de suas iniciativas. A preservação da ordem social não se faz sem a família. Esta é a outra instância