Neoplasia
1. Conceitos Gerais: No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controladas e não controladas. A hiperplasia, a metaplasia e a displasia são exemplos de crescimento controlado, enquanto que as neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são denominadas, na prática, de "tumores".
Definição: A primeira dificuldade que se enfrenta no estudo das neoplasias é a sua definição, pois ela se baseia na morfologia e na biologia do processo tumoral. Com a evolução do conhecimento, modifica-se a definição. A mais aceita atualmente é: "Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro" (Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984).
Tecidos de origem: Tecido epitelial: Revestimento e glandular.
Tecido conjuntivo: Fibroso,mixóide, adiposo, cartilaginoso, vasos sanguíneos, glômus, pericitos, vasos linfáticos, mesotélio, meninge.
Tecido Hemolinfopoético: Mielóide, linfoide e células de langerhans.
Tecido muscular: Liso e estriado.
Tecido nervoso: Neuroblasto ou neurônio, células gliais, nervos periféricos e neuroepitélio.
Melanócito.
Trofoblasto .
Células embrionárias totipotentes .
Nomenclatura: A designação dos tumores baseia-se na sua histogênese e histopatologia. Para os tumores benignos, a regra é acrescentar o sufixo "oma" (tumor) ao termo que designa o tecido que os originou.
Exemplos: tumor benigno do tecido cartilaginoso – condroma; tumor benigno do tecido gorduroso – lipoma; tumor benigno do tecido glandular – adenoma. Quanto aos tumores malignos, é necessário considerar a origem embrionária dos tecidos de que deriva o tumor. Quando sua origem for dos tecidos de revestimento externo e interno, os tumores são denominados carcinomas. Quando o epitélio de origem for glandular, passam a ser chamados de adenocarcinomas. Já os tumores malignos originários dos tecidos conjuntivos ou