Neoplasia Vulvar
NIV:
SLIDE 1
Definição (nivs escamosas):
- perda da maturação da célula epitelial associada a AUMENTO DO VOLUME NUCLEAR, atipia nuclear, hipercromasia nuclear, mitoses anormais, disceratose, pleomorfismo, hipercelularidade.
SLIDE 2
Epidemiologia:
- Aumento na incidência, diminuição da idade média (de 50 para 33 anos), junto a taxas estáveis de carcinoma escamoso invasor aumento do número de biópsias em lesões duvidosas - >diagnóstico.
- Forte associação com DSTs.
- concomitância passada ou presente de NIC em algumas pacientes.
SLIDE 5
Diagnóstico:
- Clínico: inspeção vulvar associada a perianal (50% de associação), vaginal e colo do útero.
Ocasionalmente quando não são observadas lesões a olho nu– vulvoscopia com ác. acético, colposcopia e anuscopia.
Biópsia representativa: diagnóstico definitivo pela histologia (alterações anteriormente citadas), além de servir para excluir lesão invasora ou microinvasora.
SLIDE 7
Observar hiperproliferação, hipercromasia nuclear, desarranjo arquitetural, paraceratose, etc.
SLIDE 8
Classificações:
- ISSVD (Sociedade Internacional para o Estudo das Doenças da vulva) – 1986:
NIV II e III – entram na nova classificação. NIV I – apenas infecção pelo vírus HPV
Diferenças histológicas:
- Basalóide – células do tipo basal extendem-se até as camadas superiores da epiderme; Bowenóide – maturação celular prematura com multinucleação epitelial, corpos arrendondados e coilocitose. Diferenciada: estruturas “pearl-like”
SLIDE 14
Tratamento:
- Laser: margens – profundidade de 1mm em pele não pilossebácea e 2,5mm em pele pilossebáceades e lateral de 1 cm. Desvantagens: não realizar histopatologia e cicatrização débil (se for extensa) por lesão vascular.
- 5-flouracil: cuidado- teratogenicidade.
- Outros: crioterapia e terapia fotodinâmica.
Exérese local ampla (vulvectomia) – 5mm de margem lateral, com profundidade de 3mm em áreas pilosas e 1 mm em aéreas não pilosas.
SLIDE 17
História