Neonazismo
O neonazismo está associado ao resgate do nazismo ou nacional-socialismo, ideologia política propagada por Adolf Hitler, no começo da década de 1920.
O movimento neonazista (ou neo-nazi) tem suas origens assentadas na intolerância e em preceitos racialistas, primando sempre pela "raça pura ariana" ou "superioridade da raça branca". Os seguidores da doutrina neonazista em sua maioria promovem discriminação contra minorias e grupos específicos, como homossexuais e outros não-heterossexuais ou não-cisgêneros, negros, ameríndios, judeus e comunistas (bem como outras correntes político-ideológicas correlatas à esquerda política), além de imigrantes caboclos/mestizos, islâmicos, médio-orientais e norte-africanos de uma forma geral, e demais asiáticos. Algumas correntes preferem apenas a segregação da "raça pura ariana" das demais "raças", condenando agressões físicas contra tais grupos (muitas vezes condenando também violência moral e psicológica, mesmo que às vezes assegurada por lei). Outras promovem explicitamente o ataque físico aos grupos citados. Há grande oposição vinda dos neonazistas com relação a grupos punks, fazendo com que cresça uma hostilidade entre os dois grupos. Alguns grupos chegam a defender o uso da força para tomar o controle do Estado ou segregar regiões através de movimentos separatistas, como o Neuland. [1][2][3][4]
Apesar da prática racialista ou racista, os neo-nazis não se denominam racistas, promovendo às vezes debates e reuniões sobre seu movimento e culturas opostas à ideologia nazista, com o intuito de engrandecer a favorecer o movimento neonazista. Não raramente estas reuniões são planejadas de modo que induzam jovens a participar destes movimentos. Tais encontros, em que membros se declaram explicitamente a favor da doutrina nazista, são proibidos (por propagação de nazismo ou crime de apologia ao nazismo) na maioria dos países do mundo, porém muitas vezes tal proibição é relevada, como acontece em alguns países da Europa e