Neologismo
Esses termos surgem como um modo de suprir uma necessidade vocabular momentânea, transitória ou permanente.
Momentânea: surge bruscamente em um diálogo entre amigos. Pode até ter uma repercussão maior, mas acaba sendo esquecida com o tempo: somatoriar.
Transitória: aparece em um determinado grupo e se espalha para os demais. Pode tanto ser esquecida, como pode se tornar parte do vocabulário da língua: mensalão.
Permanente: surge rapidamente, mas por ser muito utilizada, acaba por se estabelecer de vez no idioma e se tornar parte do léxico: deletar.
Geralmente, os neologismos são criados a partir de processos que já existem na língua: justaposição, prefixação, aglutinação e sufixação.
Podemos dizer que neologismo é toda palavra que não existia e passou a existir, independente do tempo de vida.
Pode ser ainda a aquisição de palavras pertencentes à outra língua, como em alguns dos termos na informática, já citados acima. Ainda pode ser um novo sentido que damos a termos já existentes, como por exemplo, a palavra burro, que ganhou novo significado: pessoa que não é inteligente!
O neologismo está presente na representação de sons (puf!, Vrum!, miar, piar, tibum, chuá, cataplaft, etc) e na linguagem do msn (blz, flw, t+, qq, vc, ker, abc, xau, bju, etc).
Nesta última, até mesmo os próprios símbolos são neologismos, uma vez que estes representam a linguagem não verbal e são considerados como parte da língua: =) (feliz), =( (triste).
Nós, como falantes, sentimos necessidade em criar e recriar palavras e sentidos, pois a língua é viva e apresenta muitas possibilidades de transformações, inovações.
Um exemplo muito citado de neologismo está no poema de