Neoliberalismo
Em março de 1990, Fernando Collor de Melo assume a presidência, e diferentemente de Sarney, apresentou um plano político-econômico bem definido, as metas eram reduzir os altos índices inflacionários e modernizar a economia através de medidas drásticas de liberalização.
Desta forma, assistiu-se o começo de uma ruptura político-econômica que mudaria a trajetória de desenvolvimento do País. Seu planejamento econômico pautava-se na mistura do “choque heterodoxo” com as premissas das organizações multilaterais (FMI, Bird, Federal Reserve e etc.), o chamado “Consenso de Washington”.
Para acabar com uma inflação que passava de 84% ao mês, o Plano Collor institui:
a) Ajuste Fiscal de 10% do PIB
b) Programa de privatizações
c) Abertura Econômica
d) Controle severo da movimentação financeira; e
e) Congelamento de preços, com prefixação em seguida.
Pode-se dizer que o início dos anos 90 seria marcado pela adoção de um novo conjunto de políticas macroeconômicas e implementação de reformas favoráveis ao mercado, demonstrando ser uma clara tentativa de retomar seu antigo dinamismo econômico. Como ressalvam Pinheiro, Giambiagi, e Moreira (1997):
Essas reformas compreenderam uma série de iniciativas que objetivavam aumentar a produtividade por meio da minimização da interferência governamental no mercado e da maximização da competitividade na economia. Dentre essas iniciativas, as mais importantes foram: A liberalização do comércio, a privatização e a desregulamentação. O impacto da liberalização do comércio foi imenso, tanto se consideramos a integração do país à economia mundial como o incentivo que isso representou para a modernização tecnológica e o incremento da produtividade.
Governo Fernando Henrique Cardoso
O governo presidencial de dois mandatos, 1º mandato (1994-1997) e 2º mandato (1998-2002), de Fernando Henrique Cardoso foi marcado pela efetiva implantação da