Neoliberalismo e educação

Acadêmico (a): Caroline Aparecida Morais
Curso: Psicologia
Profa. Lucimara Rabel

Neoliberalismo e suas controvérsias. A educação é um tema muito discutido em qualquer parte do mundo, pois é através dela que os cidadãos e as próximas gerações, são formados como “ser pensante” e é através dela que temos a oportunidade de nos tornarmos engajados em alguma atividade profissional que apresente algum retorno, tanto para o próprio sujeito, como para a sua família, como também para sociedade onde está inserido. Atualmente muito se fala sobre a educação, sobre o que tem sido feito para alcançar maiores níveis de capacitação dos alunos, sobre a inclusão digital no âmbito escolar, etc. Analisando esse contexto, podemos ver que por trás de muitos discursos que visam alcançar tais metas há uma ideologia neoliberalista. Inicialmente torna-se importante entender o que é uma ideologia. Tal conceito diz respeito a uma forma de pensamento, a conjunto de ideias ou doutrinas de um individuo ou de um grupo que procura contribuir para o fortalecimento da classe dominante, através de uma concepção crítica é também considerada uma forma de dominação. No que diz respeito à educação brasileira, atualmente muitos autores discutem sobre a participação da ideologia neoliberal na mesma e o que tal ideologia poderia trazer de contribuições para o quadro da educação do nosso país. Mas afinal, o que seria o neoliberalismo? O conceito de neoliberalismo corresponde a um conjunto de idéias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do Estado na economia. A educação de acordo com essa concepção deixa de ser uma responsabilidade social e política passando então para o campo de mercado capitalista, ou seja, pais e alunos passam a serem consumidores. De acordo com Giron (2008), no Brasil, a adoção de tal ideologia na educação iniciou-se durante o governo do Presidente Itamar Franco, a partir da elaboração do Plano Decenal de Educação para Todos. Foi, porém, no