Neoclassismo
Em portugal
As tendências artísticas anteriores- barrocas e rococós prolongaram-se no tempo, atrasando a entrada do
Neoclassicismo que sobreviveu pelo século XX.
A primeira metade do século XIX foi adversa ao desenvolvimento das artes e da cultura em Portugal, devido: Invasões francesas;
Partida da família real para o Brasil;
Dominação inglesa;
Revolução Liberal em 1820;
Perda do Brasil;
Lutas entre facções liberais.
A arquitectura conheceu duas influências principais:
Italiana, predominante na região lisboeta e chegada através dos nossos bolseiros em Roma e de artistas italianos; Inglesa, neopalladiana, predominante no Porto e na região norte, trazida da Inglaterra pela numerosa colónia britânica dessa cidade.
O Porto foi o primeiro centro do neoclassicismo arquitectónico em Portugal
Hospital de Santo António
Palácio dos Carrancas
Em Lisboa, onde o Neoclassicismo foi mais tardio devido ao clima cultural da corte e à influência da
"escola" de Mafra.
Assembleia da República
Teatro Nacional de D. Maria II
Na escultura, Machado de Castro e especialmente João
José de Aguiar marcaram artisticamente o seu tempo.
As oficinas de formação dos escultores neoclássicos foram o
Mosteiro de Mafra e, posteriormente, o Palácio da Ajuda.
A pintura viveu dois momentos simultâneos: o primeiro dependeu de artistas nacionais e estrangeiros.
O segundo foi devido ao génio de dois pintores: Vieira
Portuense e Domingos Sequeira.
Vieira Portuense (1765-1805), de seu nome Francisco Vieira, o Portuense, apresenta influências da pintura de Carraci, de
Ticiano e da pintura inglesa pela visão colorista da paisagem e pelo pormenor do retrato (o que faz dele também, precursor do
Romantismo).
A pintura
Leda e o cisne
Text
Fuga de margarida de Anjou
D. Filipa de Vilhena armando os seus cavaleiros
Domingos Sequeira (1768-1837) pintou obras religiosas como
São Bruno em Oração, alegóricas como