Neobehaviorismo
Pode também ser chamado de Behaviorismo Moderno que, assim como os clássicos, investigam os estímulos, as respostas observáveis e a aprendizagem. Também estão estudando cada vez mais fenômenos complicados, que não podem ser estudados diretamente, tais como o amor, a tensão, a empatia, a confiança e a personalidade. O Behaviorismo Clássico possui características que se diferenciam do Neobehaviorismo por algumas características, tais como: A conexão “estímulo reação”, que é a reação de um organismo diante de um determinado estímulo físico; O “reflexo acondicionado”, que é baseado na descoberta de um reflexo não condicionado a um estímulo natural (por exemplo, a secreção de saliva diante de um alimento). Já no Neobehaviorismo, a teoria do “reflexo acondicionado” não bastava para explicar o comportamento humano. O comportamento se volta para um objetivo e, portanto, não é possível reduzi-lo a uma conexão entre estímulos e reações. Coerente com essa tese, Tolman introduziu o conceito das “variáveis intervenientes”, que seriam representações, não de algum estado mental, mas de propriedades funcionais que se encontram no organismo e atuam como mediadores entre estímulos e respostas. Outro americano, Clark L. Hull, defendeu a ação das “variáveis intervenientes” e sustentou que o organismo mantém com o meio uma relação dinâmica.
Para Hull, a maior parte da atividade animal e humana se volta para a satisfação de necessidades básicas. “Como o fator psicológico previsibilidade de tensão afeta a formação de úlceras no estômago?” “Em um estudo, dois ratos levaram simultaneamente choques elétricos através de eletrodos colocados em sua calda, enquanto um terceiro rato servia de controle e não recebia choques. Um dos ratos previa o choque através de um som 10 segundos antes de recebê-lo, enquanto o outro também recebia o som, mas de forma irregular em relação à ocorrência do choque. Assim, ambos os animais recebiam