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Orientador: Profª Valneide
Candeias
2013
Introdução
A psicanálise, apesar de ter surgido apenas como um método de tratamento das neuroses, se configurou posteriormente em uma teoria geral da mente, uma terapia para os problemas anímicos, um instrumento de investigação e uma profissão. Se trata de um complexo fenômeno intelectual, médico e sociológico. (WARD, ZÁRATE, 2002).
Como um teoria da mente humana, ela fornece uma topografia hipotética do aparelho psíquico dividido em três sistemas, a saber: inconsciente, pré-consciente e consciente. Mas como afirma Tallaferro (1996), eles não devem ser concebidos como estruturas rígidas e delimitadas em três planos distintos. Antes, devem ser considerados como forças, como investimentos energéticos que se deslocam de certa forma, que têm um tipo de vibração específico. Dentro desses campos ou “regiões”, encontram-se as três instâncias chamadas id, ego e superego.
As três instâncias do aparelho psíquico
Id
Id (em alemão es, "ele, isso") designa na teoria psicanalítica uma das três estruturas do modelo triádico do aparelho psíquico. O id seria a fonte da energia psíquica (libido). É formado pelas pulsões - instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes. Funciona segundo o princípio do prazer (al.Lustprinzip), ou seja, busca sempre o que produz prazer e evita o que é aversivo.
O id não faz planos, não espera, busca uma solução imediata para as tensões, não aceita frustrações e não conhece inibição. Ele não tem contato com a realidade, e uma satisfação na fantasia pode ter o mesmo efeito de atingir o objetivo através de uma ação concreta. O id desconhece juízo,lógica, valores, ética ou moral, sendo exigente, impulsivo, cego, irracional, antissocial, egoísta e dirigido ao prazer.
Id é uma palavra do