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1.INTRODUÇÂO
O osmômetro é um dispositivo onde a água passa do recipiente externo, que tem a água pura, para dentro da campânula com a solução, através de uma membrana semipermeável, e sobe pelo tubo colocado na parte superior. A quantidade de água que sobe está em relação com a diferença de concentração entre a água pura e a solução. Se, em vez de deixar subir a água pelo tubo, se tapar a extremidade, o volume não aumenta, mas desenvolve-se uma pressão, a que exercem as moléculas de água procurando passar para cima e que é denominada pressão osmótica. Por tanto, pode-se definir a pressão osmótica como sendo a pressão que tem de aplicar à solução ( que tem o soluto) para impedir que a água pura difunda através de uma membrana semipermeável.
Em geral, a passagem de água estabelece-se não só entre a água pura e uma solução, mas entre duas soluções de concentrações diferentes separadas por uma membrana semipermeável, e a passagem do liquido faz-se da solução mais diluída para mais concentrada.
A difusão através de membranas representa caso particular do mecanismo geral da osmose. Se num recipiente com dois compartimentos, separados por uma membrana, se colocarem água, de um lado, e uma solução aquosa, do outro, e se a membrana só deixar passar moléculas de água, observa-se á passagem nítida desta do compartimento onde se encontra pura para aquele em que está a solução. A passagem do solvente, no caso água, através da membrana semipermeável, chama-se osmose e cuja intensidade pode ser medida por um osmômetro.
Portanto, o osmômetro é um aparelho que nos permite medir a pressão osmótica e verificar o fenômeno de osmose. O emprego dos osmômetros, além de permitir conhecer a pressão osmótica de um sistema, permitir também, identificar a concentração do soluto na solução.
A pressão osmótica também pode ser determinada mediante a observação da plasmólise. As células vegetais que têm uma parede de sustentação formada por celulose em volta do seu protoplasma, quando