Nelson Mandela
Nasceu em um país em ser que negro significava estar condenado a uma vida de humilhações. Estudou Direito quando a África do Sul era governada por uma minoria branca que já tentava impedir a ascensão dos negros.
O advogado Mandela virou um dos líderes da luta contra o apartheid, a segregação racial que virou política de Estado em 1948. Acabou preso e em 1964 foi condenado a prisão perpétua.
Em 1989, Frederik de Klerk foi eleito presidente e acelerou as mudanças. Mandela foi libertado e teve dois desafios: conduzir com o governo a redação de uma nova Constituição com direitos plenos para todos e convencer os negros a não adotarem uma política de vingança contra os brancos.
Em vez do revanchismo, o perdão. Em vez da perseguição, a conciliação. Nelson Mandela transformou a África do Sul. Criou a nação arco-íris, de todas as cores, de todas as raças. Virou o pai da pátria, o libertador de um povo.
Neste momento de luto e tristeza, as pessoas comuns da maior cidade do país, Joanesburgo, fazem uma homenagem que já dura mais de dez horas. Milhares de sul-africanos se concentram em frente à última casa de Mandela. Eles prestam tributo ao líder com danças e canções.
A força, a coragem e o compromisso com a paz fizeram de Mandela um exemplo para os políticos de todos os países e a prova de que é possível usar o poder para transformar o mundo em um lugar melhor. A notícia ganhou destaques e homenagens em todo o mundo.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas fez um minuto de silêncio.O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse que “Nelson Mandela foi um gigante da justiça e uma inspiração para toda a humanidade”.
A Casa Branca colocou a bandeira americana a meio mastro. Barack Obama lembrou