Neide Dias de Sá

Neide Dias de Sá

Carioca, Neide Dias de Sá é artista plástica atuante desde os anos 60. Nascida em 1940, expôs tanto no Brasil (Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo, Recife, Natal) como no exterior (Itália, Panamá, Portugal, Uruguai, México, Holanda, Argentina, Estados Unidos) individual e coletivamente. É conhecida principalmente por ser uma das fundadoras do movimento de Vanguarda Poema/Processo, de 1960. Em seus trabalhos se destacam os de pintura, gravura, pintura com areia e, principalmente, seus livros de artista e poesias visuais.
Seu foco artístico tem como prioridade a interação com o público. Muitas de suas obras, como por exemplo “A Corda” (1967), deixa para o expectador participar ao co-criar a obra, possibilitando novas interpretações a cada montagem, continuidade do olhar e interpretações subjetivas.

“As imagens eram retiradas da mídia, como levantamento estatístico do que a mídia divulgava. No poema “A Corda” estimula-se o público a participar criativamente, formando novos textos (versões), pendurando numa corda imagens e palavras retiradas dos jornais e revistas, juntamente com alguns objetos, como embalagem de anticoncepcionais, soutiens, etc. O objetivo era fazer do ato de participar um ato de reflexão” A Corda (1967) Neide Dias de Sá

Sua atuação como poeta visual em 1967 a fez fundadora de vanguarda denominado Poema/Processo no qual desenvolveu enorme atividade criativa. Neide Dias de Sá refere-se ao poema Processo como um movimento ocorreu simultaneamente em vários locais do Brasil entre 1967 até 1972 com mais de 250 artistas e poetas participando.
A artista define o poema processo como “aquele que a cada nova experiência, inaugura processos informais; tem como ponto de partida a matriz geradora de séries.”
O Objetivo dos poemas processo era a interação que o público tinha ao se deparar com a obra. O poema atualiza-se através dos meios de cada época crinando novas versões. Em janeiro de 1998 no SESC Copacabana, Rio de