Negócios internacionais
Introdução
A história dos acordos internacionais de comércio pode ser contada sob vários enfoques: do Direito Internacional, da Economia Internacional, das Relações Internacionais, da História da Política externa brasileira. Independentemente do enfoque escolhido, a questão central que permeia um acordo de comércio é os benefícios que trará ao país, tentando identificar os interesses que o beneficiam e os que são contrários aos acordos. Dizer que um acordo é bom ou ruim, em essência, não acrescenta nada de produtivo. O que é relevante é identificar se haverá maiores interessados em determinado acordo, beneficiando a sociedade como um todo, ou se o acordo trará prejuízos à maioria. Um acordo de comércio significa, necessariamente, um aumento do fluxo comercial entre as partes, seja pela facilitação do fluxo comercial, seja pela rebaixa tarifária dos impostos de importação incidentes. O aumento do fluxo comercial significa maiores exportações ou importações, de um setor ou de outro. Fazer mais comércio não é um indicador por si só positivo, mas se trouxer aumento da diversidade de produtos ofertados, aumento da concorrência com conseqüente redução de preços, aumento do nível do emprego, consumo de produtos não-naturais em determinados países, podemos dizer que o acordo é útil e positivo. Se, por outro lado, o acordo beneficiar somente uma parte da população, contribuindo para o aumento de desemprego e quebra de empresas nacionais que não conseguem enfrentar a concorrência, o acordo não é útil e não é positivo para a sociedade daquele país. O papel do governo, que é a entidade jurídica que assina os acordos, é considerar os impactos positivos e negativos que um acordo trará para a economia de um país. Não podemos falar, em essência, que quanto mais acordos um país assina e ratifica, melhores são as condições de vida neste país. O que podemos dizer é que, quanto mais um país faz acordos, maior volume de comércio haverá entre as