negros no brasil
Os aditivos alimentares são largamente utilizados pela indústria alimentícia. Aqui vale a máxima "é a dose que faz o veneno". Na prática isso significa controlar o consumo de alimentos industrializados, diversificando ao máximo a dieta. Assim, o consumidor elimina o risco de estar acumulando altos níveis de uma determinada substância química no organismo. A dosagem de cada um dos aditivos considerada segura é determinada pela FAC e pela OMS - respectivamente Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura e Organização Mundial de Saúde. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA, considera-se aditivo alimentar qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem o propósito de nutrir, mas com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais (como aroma, cor, sabor e odor) durante a fabricação, processamento, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação do alimento. Ou seja, são ingredientes utilizados para melhorar a qualidade do produto alimentício que chegará até o consumidor, mas são substâncias não essenciais a nossa alimentação. Mas aditivos alimentares não devem ser vistos com causadores de doenças, porque o Ministério da Saúde com a Anvisa regulamentam e limitam seu uso a alimentos específicos, na menor quantidade possível, para alcançar o efeito desejado, evitando qualquer tipo de problema a saúde.
O excesso é sim maléfico, principalmente quando falamos das crianças. Um estudo feito na Universidade de Southampton, na Inglaterra, publicado pela revista científica Lancet em 2007, mostrou que corantes e conservantes podem estar relacionados à hiperatividade e a distúrbios de concentração das crianças. No teste, o grupo de crianças que ingeriu a mistura com alto grau de aditivos teve “efeitos adversos significativos” em comparação com o grupo que bebeu a mistura placebo, sem corantes.