Negro e indigenas no espirito santo
Negros : Os afro-brasileiros vêm tendo participação destacada na vida social, econômica e cultural do Espírito Santo e do Brasil. Esta participação se faz presente no artesanato, na culinária, nas letras e nas artes, na religião ou na defesa dos seus direitos sociais.
No Espírito Santo, distinguem-se na música, nas festas populares do Ticumbi, no norte do Estado; nas bandas de congo do litoral; nos jongos e caxambus do sul do Espírito Santo. E, embora, como no resto do Brasil, os descendentes dos ex-escravos enfrentem problemas sociais em sua vida, muitos deles, provando sua capacidade, têm se distinguido em todos os setores das atividades humanas.
Sua presença atuante pode ser registrada no magistério, no serviço público civil e militar, nos esportes, nas profissões liberais, nas chefias do Poder Executivo e Judiciário, na Assembléia Legislativa e nas Câmaras Municipais. Mas esta participação é sobretudo notável na própria formação do povo capixaba, em que a influência dos negros é considerável.
1. Culinária:
A feijoada brasileira, considerada o prato nacional do Brasil, é frequentemente citada como tendo sido criada nas senzalas e ter servido de alimento para os escravos na época colonial. Atualmente, porém, considera-se a feijoada brasileira uma adaptação tropical da feijoada portuguesa que não foi servida normalmente aos escravos. Apesar disso, a cozinha brasileira regional foi muito influenciada pela cozinha africana, mesclada com elementos culinários europeus e indígenas.
A culinária baiana é a que mais demonstra a influência africana nos seus pratos típicos como acarajé, vatapá e moqueca. Estes pratos são preparados com o azeite-de-dendê, extraído de uma palmeira africana trazida ao Brasil em tempos coloniais. Na Bahia existem duas maneiras de se preparar estes pratos "afros". Numa, mais simples, as comidas não levam muito tempero e são