negritude
Residente no Senegal até 1928, ano em que terminou os estudos secundários, Senghor mudou-se para Paris onde cultivou um círculo de amigos que incluía Aimé Césaire, com quem desenvolveu o conceito de Negritude - "o conjunto dos valores da civilização do mundo negro tal como se expressam na vida e nas obras dos negros" - e o futuro presidente Georges Pompidou.
Trabalhou como professor em França e juntou-se ao exército francês no início da II Guerra Mundial, durante a qual foi durante 18 meses prisioneiro de guerra num campo alemão. Após o conflito, Leopold Sedar Senghor foi eleito, em 1945 e 1946, para representar o Senegal nas Assembleias Constituintes francesas.
De 1946 a 1958, foi continuamente reeleito para a Assembleia Nacional Francesa, onde sempre assumiu posições políticas conservadoras e se bateu por uma solução federalista para as colónias francesas em África, contra a ideia de "independência total".
Durante este período, foi secretário de Estado da presidência do Conselho no governo francês de Edgar Faure, de Março de 1955 a Fevereiro de 1956, e tornou-se presidente da Câmara de ThiŠs, no Senegal, em Novembro de 1956.
Quando o Senegal se juntou ao Sudão francês para formar a Federação do Mali, Senghor garantiu a presidência da Assembleia Federal até ao desmoronamento da aliança, em Agosto de 1960.
Foi então, segundo Corsino Tolentino, "a contra-gosto, porque achava que o tempo ainda não tinha chegado", que conduziu o Senegal à