negocios socias
O que é, para você, ter uma vida digna? Qual é o seu conceito de sociedade desenvolvida? Em que medida, o seu bem-estar depende do bem-estar de outros?
Essas perguntas tornam-se realmente críticas quando analisamos algumas estatísticas sobre a qualidade de vida e acesso a bens e serviços básicos de grande parte da população global.
Em uma época de intensos avanços tecnológicos e científicos, 900 milhões de pessoas ainda não têm acesso à água potável e 2,6 bilhões, ou seja, 39% da população mundial, não dispõem de saneamento básico, 1. Mais de 1,8 milhões de jovens entre 15 e 24 anos morrem a cada ano por enfermidades que poderiam ser prevenidas. 2 1,6 bilhões de pessoas não possuem eletricidade3 e
5,4 bilhões não têm acesso à internet 4. No mundo de hoje, mais de 2,5 bilhões de pessoas vivem na pobreza com menos de dois dólares por dia.5
Os sinais de desequilíbrio são visíveis e deixam claro que temos urgência em buscar novos caminhos. Para construir uma sociedade verdadeiramente desenvolvida, é necessário criar modelos capazes de beneficiar mais pessoas, garantindo a todas elas a oportunidade de ter acesso a uma vida digna e sustentável.
É neste contexto que surge um novo conceito de negócios, os chamados negócios sociais. São modelos que buscam desenvolver soluções de mercado6 que possam contribuir para superar alguns dos grandes problemas sociais e ambientais que o mundo enfrenta 7. Onde o lucro não é um fim em si mesmo, mas um meio para gerar soluções que ajudem a reduzir a pobreza, a desigualdade social e a degradação ambiental.
Esta nova tendência surge simultaneamente entre diferentes atores da sociedade:
1. Empreendedores e lideranças sociais que identificam nestes modelos a possibilidade de ganhar autonomia financeira em sua intervenção social a partir da geração de receitas próprias tanto para a organização como para o público beneficiário das ações.
2. Empreendedores de negócios e