Nefrostomia
Critérios de Adequação do ACR
NEFROSTOMIA PERCUTÂNEA
Painel de Especialistas em Radiologia Intervencionista: Richard Duszak Jr, Médico1; Jonathan M. Levy, Médico2; Curtis W. Bakal,
Médico2; Donald F. Denny Jr, Médico4; Louis G. Martin, Médico5; Arl Van Moore Jr, Médico6; Michael J. Pentecost, Médico7;
Anne C. Roberts, Médica8; Robert L. Vogelzang, Médico9; Bruce A. Perler, Médico10; Martin I. Resnick, Médico11; Jerome Richie,
Médico12.
Resumo da Revisão da Literatura
Originalmente descrita há cerca de 50 anos (1), a colocação de cateter para nefrostomia percutânea permite o acesso ao sistema coletor renal para descompressão urinária e, mais recentemente, para facilitar a cirurgia endourológica.
Originalmente realizado apenas com orientação limitada por imagem, inicialmente este procedimento teve pouca aceitação. Ao longo das décadas seguintes, com o avanço dos cateteres e das técnicas de radiologia intervencionista, com o uso padronizado de orientação por imagem, o procedimento tornou-se cada vez mais seguro e é realizado com uma freqüência cada vez maior pelo aumento das indicações.
O acesso da nefrostomia percutânea permite a colocação de um cateter de drenagem no sistema coletor renal, geralmente usando a orientação por imagem e a técnica de fio-guia com agulha de Seldinger. O cateter colocado pode permitir a descompressão urinária externa (cateter externo de nefrostomia percutânea) ou a drenagem interna pelo ureter e bexiga, com um componente de cateter interno ureteral mais longo (stent nefroureteral percutâneo).
As indicações mais comuns para nefrostomia percutânea são analisadas a seguir, juntamente com as taxas de complicações e sucessos.
Obstrução do Trato Urinário com Infecção
Em pacientes com pionefrose (hidronefrose com infecção) a descompressão do trato urinário pode salvar a vida.
Embora a drenagem possa ser conseguida com cateterização ureteral retrógrada, a drenagem por nefrostomia