NECESSIDADES EDUCATIVAS
É bom saber:
Quando a mãe ganha um bebê diferente daquele que esperava, pode viver ou manifestar uma grande frustração. Muito compreensível, porque não é o que sonhava ou desejava.
Na maioria das vezes, nós, professores, também nos frustramos quando lidamos com alunos que divergem do padrão de normalidade, estabelecido por nós e pela sociedade. Isso também é natural. O que não pode acontecer conosco é deixar o sentimento de impossibilidade tomar conta do espaço educativo e da nossa prática pedagógica.
Vislumbrar possibilidades é um constante hábito, um exercício que realizamos naturalmente, mas que não deve, no contexto do processo educativo, focar nossa atenção nas deficiências do aluno, mas sim nas habilidades e competências que ele possui ou que possa vir a desenvolver.
Pontuando questões como essa, a nossa conversa, no decorrer desta prática de ensino, fluirá com mais clareza e, consequentemente, discutiremos sobre situações que possam nos levar a aprender a lidar com as diferenças.
O choque, a frustração, o sentimento de pena ou culpa são sensações que influenciam a interação entre os envolvidos no processo educativo e podem, também, ser considerados como responsáveis pela desconstrução de um vínculo saudável na sala de aula, sobretudo, pela limitação do processo de desenvolvimento e educação da criança.
Para podermos assegurar a nossa aprendizagem para interagir, conviver e aceitar nossos alunos com necessidades especiais, é importante que recorramos aos estudos realizados,