NDIOS E JESU TAS NO TEMPO DAS MISS ES
Livro: 307 páginas
Autor: Maxime Haubert
Os primeiros missionários jesuítas chegaram ao Paraguai colonial por volta de 1610, para fundar aldeamentos cuja finalidade era a conversão dos indígenas e a defesa da política expansionista espanhola na área do Rio da Prata.
Também denominados de reduções, os aldeamentos eram administrados por um ou dois jesuítas, contavam com até quatro mil indígenas e eram sempre construídos segundo um mesmo plano.
De acordo com Selson Garutti, na obra As reduções jesuíticas dos guaranis: uma utopia evangelizadora nos séculos XVI e XVII: “A província do Itatim, também chamada de Paraguai, era um território muito extenso, incluindo grande extensão de terras brasileiras, uruguaias e bolivianas. O empreendimento missionário das reduções jesuíticas da República dos guaranis ocupava uma grande parte desta extensão às margens do Rio Paraná e Uruguai.”
Ainda de acordo com o mesmo autor: “As reduções foram formando novas unidades, proliferando-se em todas as partes do Itatim. Sua estrutura social, política e econômica era baseada na concepção das Cidades-Estados da Antigüidade Clássica, no sentido de serem autônomas e de autogerenciamento, independentes umas das outras.”
A vida religiosa desses índios era dominada pelos xamãs, homens de prestígios encarregados do vínculo entre o mundo sobrenatural e a vida de cada grupo. Para os espanhóis suas vestimentas eram como farrapos, alimentavam-se de: milho e mandioca.
O LEGADO:
Deixaram à gramática e o vocabulário. “Deus” para os guaranis tinha o significado de Tupã. Essa designação em guarani significava uma espécie de divindade secundária, o deus do trovão.
O TUPAMBAÉ:
O Tupambaé (Tupã) passou a designar as propriedades coletivas das missões. Os Índios Guaranis necessitavam de proteção contra os abusos e as usurpações praticadas pelos espanhóis o objetivo das missões era a separação dos espanhóis. As chamadas reduções fundaram