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m 2000, a importação brasileira de aço tinha como maior fonte a Europa (48%) e a América Latina (33,1%), enquanto a China representava fatia de 1,4%. No ano passado, o cenário mudou, com a China aumentando a participação para 37,8%. Em 13 anos, a participação da China nas importações brasileiras cresceu 36,4 pontos percentuais. A perspectiva para 2014 é aumento desses números. O presidente do conselho do IABr destacou, contudo, que esse fenômeno não é só brasileiro. Ele é percebido também nas Américas do Sul e do Norte. Acrescentou que a produção anual de aço no Brasil equivale a 18 dias de produção na China, que totaliza atualmente em torno de 1 bilhão de toneladas.5. A Siderurgia Atualmente
Com um excedente de capacidade instalada de 280 milhões de toneladas, equivalente à metade do excedente de 570 milhões de toneladas registrado no mundo em 2013, a China é considerada o principal inimigo do setor siderúrgico do Brasil. O quadro se agrava, segundo expôs hoje (26), no Rio de Janeiro, o presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil (IABr), Benjamin Mário Baptista Filho, diante da perspectiva de aumento de capacidade adicional de aço em torno de 170 milhões de toneladas, referente a usinas que estão em construção e entrarão em operação nos próximos anos.
A expansão prevista da capacidade excedente tem também prevalência da China, com 69 milhões de toneladas, além dos países do Oriente Médio e da Índia. A capacidade atual global está em 2,168 bilhões de toneladas, para um consumo de 1,598 bilhão de toneladas.
Segundo dados do Instituto Aço Brasil, o consumo de aço não cresceu no Brasil entre 2010 e 2014, o que resultou em um excedente da capacidade instalada no país de 73%, ou o equivalente a 20,7 milhões de toneladas. Isso significa que se o consumo aparente crescer à taxa de 7% ao ano, “que seria o paraíso”, o país teria capacidade de produção para os próximos dez anos, indicou Baptista Filho. Por outro lado, em termos de utilização da