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Fichamento por citaçãoA organização da demanda em serviços públicos de saúde bucal: universalidade, eqüidade e integralidade em saúde bucal coletiva
RONCALLI, Angelo Giuseppe. A organização da demanda em serviços públicos de saúde bucal: universalidade, eqüidade e integralidade em Saúde Bucal Coletiva. Araçatuba, 2000. 238p. Tese (Doutorado em Odontologia Preventiva e Social). Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
“O Jornal Folha de S. Paulo, em sua edição de 23 de julho de 2000, em matéria relativa à manchete “Desempregado arranca o próprio dente com alicate”, destacava os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE de1998. Referia-se ao surpreendente número de 29,6 milhões de pessoas (18,7% da população brasileira) que nunca foram ao dentista.” (p.16)
“A publicação dos dados da pesquisa e também sua ampla divulgação pela mídia provocou uma reação do Ministro da Saúde, José Serra, que se declarou “abismado” com o dado, deixando claro, desta forma, que era inadmissível, do ponto de vista do poder público, que quase 20% dos brasileiros nunca tivessem sentado na cadeira de um dentista.” (p.16)
“Dados da população adulta se mostraram ainda mais preocupantes. Estima-se que três em cada quatro brasileiros com mais de 60 anos não possuem dentes naturais e esta proporção fica em um para cada dois na faixa etária de 35 a 44 anos.” (p.17)
“Um importante aspecto na implantação de qualquer modelo de atenção em saúde bucal é a organização da demanda. Historicamente, a Odontologia no campo da Saúde Coletiva tem experimentado diversas fórmulas de organização da demanda, as quais, em sua maioria, trabalham a partir de grupos priorizados ou de demanda espontânea (Narvai, 1994; Zanetti, 1993; Zanetti et al., 1996; Oliveira et al., 1999” (p.19)
“O eixo central da discussão deste trabalho é a construção de modelos assistenciais em saúde bucal com base nos preceitos do Sistema Único de Saúde (SUS),