Nazismo fascismo populismo
Suástica: cruz, encontrada em diversas tribos, que foi adotada por Hitler como símbolo do nazismo.
Entre 1918 e 1938, o mundo viveu um período chamado “entre guerras”: vinte anos que separaram as duas grandes guerras mundiais. Com o fim da Primeira Guerra, em 1918, a Alemanha, derrotada, encontrava-se em uma profunda crise. Para sair da guerra e manter o que restou de seu exército, assinou um acordo de paz chamado “Tratado de Versalhes”. Esse tratado, além de responsabilizar a Alemanha pela Primeira Guerra, proibia o país de fabricar armas, tanques e aviões; obrigava a devolução de territórios conquistados e a redução do exército alemão, além de exigir o pagamento de uma indenização aos países vitoriosos, pelos danos de guerra. Essas imposições criaram na Alemanha um clima de revanchismo, revolta, por parte da população que estava se sentindo humilhada.
Origem e características do nazismo
A ameaça de internacionalização do comunismo após a revolução russa de 1917 foi responsável pelo surgimento de governos fortes, ditatoriais ou não,
em praticamente todos os países mais adiantados. Enquanto em alguns ocorreu apenas um endurecimento quanto a grupos ativistas socialistas, em outros instalaram-se ditaduras cujas ideologias ou se opunham frontalmente às propostas comunistas (nazismo) ou buscavam neutralizá-las com medidas de segurança nacional no bojo de um projeto político com forte apelo às massas (fascismo de Mussolini, justicialismo de Peron, sindicalismo de Vargas). O nazismo foi uma proposta de oposição frontal. A palavra nazismo vem de Nazi, que é a abreviação de Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, que de socialista não tinha nada. Seu líder chamava-se Adolf Hitler e o partido adotou como símbolo a “suástica”, uma cruz encontrada em diversas tribos. Filosoficamente foi um movimento dentro da tradição de romantismo politico, hostil ao racionalismo e aos princípios humanistas que fundamentam a democracia. Com ênfase no