navio negreiro
Navio negreiro (também conhecido como "navio tumbeiro") é o nome dado aos navios de carga para o transporte de escravos, especialmente os escravos africanos, até o século XIX.
O navio possuía pouca higiene, os escravos habitavam o porão destes, presos a correntes. Era tão grande que levava em média quatrocentos africanos amontoados, mal alimentados e em péssimas condições de higiene. O mau-cheiro imperava, o espaço era mínimo, embora o navio fosse muito grande, pois eram muitos num mesmo navio.
O tráfico de escravos só foi proibido no século XIX, e mesmo depois de proibido ainda havia navios vindo da África. Devido às péssimas condições em que se encontravam os negros, a grande maioria chegavam mortos. Os negros eram arrancados de suas famílias, separados e trazidos para cá para trabalharem. Foi nesse tempo da colonização que os escravos criaram a capoeira[carece de fontes] como forma de autodefesa. Hoje a capoeira é tomada como patrimônio cultural brasileiro.Mas também os negros (principalmente africanos), viravam escravos por suas próprias guerras, como existem até hoje, as guerras entre os africanos eram assim: quem perdia era vendido como escravo e levados para outros países para trabalharem para pessoas de "poder maior", e também por que alguns se viam em auto grau de dificuldade, alguns passavam fomo, como passam até hoje, e então se ofereciam como escravos.
O Navio Negreiro
O navio negreiro é um poema de Castro Alves e um dos mais conhecidos da literatura brasileira. O poema descreve com imagens e expressões terríveis a situação dos africanos arrancados de suas terras, separados de suas famílias e tratados como animais nos navios negreiros que os traziam para ser propriedade de senhores e trabalhar sob as ordens dos feitores.
Foi escrito em São Paulo, no ano de 1869, quando o poeta tinha vinte e dois anos de idade, e quase vinte anos depois da promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que proibiu o tráfico de escravos, em 4 de