Navegação no Alto Tietê
ALTO TIETÊ
A importância histórica da navegação no Rio Tietê é tal que orientou a ocupação de grande parte do território paulista e brasileiro, durante os séculos em que foi o mais importante meio de transporte, tanto para a colonização como para o escoamento das cargas produzidas ou necessitadas pelo interior do país.
A navegação no Tietê, em moldes modernos, vem sendo analisada e estudada há muitas décadas com resultados de valor técnico incontestável tais como todo o aproveitamento do trecho de sua foz até o fim do remanso de Barra Bonita para navegação e geração de energia elétrica assim como para usos como abastecimento de água, diluição de esgotos, irrigação, piscicultura, lazer etc. Os estudos da implantação da moderna navegação no Tietê, notadamente os realizados pelo DNPVN (Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis) e pela CENAT (Comissão Executiva da Navegação nos Rios Tietê e Paraná), implicaram na divisão de queda do rio, projetos dos primeiros aproveitamentos que posteriormente tiveram seguimento através do setor hidrelétrico sem, porém, se afastar da finalidade inicial que era a da implantação da navegação no Rio Tietê.
Apesar dos estudos iniciais analisarem mais profundamente a navegação somente até o Reservatório de Laras, na cota 475, nunca deixaram de lado a intenção de mais tarde levar o transporte hidroviário até a Cidade de São Paulo na cota 720, ou até a montante da mesma na direção das cabeceiras do rio, pelo menos até o Município de Mogi das Cruzes, na cota 735.
Os estudos e planos que envolvem aspectos de navegação no trecho do estudo, citados a seguir, do remanso de Barra Bonita até a Grande São Paulo, atestam a importância do potencial do transporte hidroviário na região.
Possibilidades Hidroviárias da Região do Alto Tietê
Setor de Hidrovias
Secretaria de Transportes
Banas - 1964
O estudo analisou as possibilidades econômicas hidroviárias na Região do Alto Tietê incluindo o Tamanduateí,