Natção
Segundo Carvalho (1994), “Saber nadar significa fundamentalmente ser capaz de flutuar e deslocar-se na água sem o recurso a apoios fixos ou a meios auxiliares de sustentação”
Quando um indivíduo inicia qualquer atividade física aquática, o mesmo passa por uma série de alterações que se constituem de: alterações do equilíbrio, da visão, da audição, da respiração, das informações recebidas proprioceptivas (recebidas do meio) e do sistema termorregulador do organismo.
Assim, quando uma atividade aquática se inicia, deve-se atentar para:
• O equilíbrio, que de vertical passa para horizontal. A sua resolução é expressa pela capacidade de deslizar ventral e dorsalmente.;
• A respiração, que difere, nas suas características, da respiração do homem em terra. Assim, deve adquirir um automatismo que possibilite respirar ritmicamente, fazendo a expiração no meio aquático;
• A propulsão, cuja resolução se expressa pela capacidade de deslocação no meio aquático com ausência de apoios fixos.
No que se refere à adaptação ao meio aquático existe como preocupação a aquisição dos seguintes objetivos:
1. CRIANÇAS
• Caminhar dentro de água de frente e de costas;
• Mergulhar a cara na água e expirar;
• Abrir os olhos com o corpo em completa submersão;
• Saltos para a água de pé;
• Equilíbrio e flutuação dorsal e ventral;
• Deslize dorsal/ventral com placa;
• Deslize dorsal/ventral sem placa;
• Deslize dorsal/ventral sem placa com batimentos de pernas.
2. ADULTOS
• Caminhar, correr dentro de água de frente e de costas;
• Mergulhar a cara na água e abrir os olhos;
• Controlar a respiração boca, nariz na imersão;
• Controlar e coordenar a expiração/inspiração com e sem apoios;
• Controlar e coordenar a expiração/inspiração em situações propulsivas simples;
• Equilíbrio e aquisição do controlo das posições vertical/horizontal e horizontal/vertical – flutuação nas posições dorsal e ventral;
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