Natureza das falhas
E CONFIABILIDADE
Flávio Vallejo
A Natureza das Falhas
Introdução
A ideia usual é de que a melhor maneira de se otimizar a disponibilidade de plantas de processos é através da execução de algum tipo de manutenção preventiva periódica.
Estes planos de manutenção têm consistido de substituição ou recondicionamento de equipamentos e componentes em intervalos fixos.
A figura a seguir ilustra a teoria por trás de planos de substituição periódicos. Assume-se que a maioria dos componentes opera confiavelmente durante um determinado período e, na sequência, inicia-se um período de desgaste acelerado. A Natureza das Falhas
Condição usual para taxa de falhas
A Natureza das Falhas
A análise estatística de falhas sugere que, com um número adequado de dados de falha, é possível determinar a vida dos componentes, de forma que sejam adotadas medidas preventivas de manutenção para evitar falhas.
Isso é correto para certos componentes simples e para alguns componentes complexos que apresentam modos de falha dominantes.
Entretanto, a complexidade crescente dos equipamentos tem levado à considerável mudança na natureza das falhas. A figura a seguir mostra alguns diferentes tipos de falhas.
A Natureza das Falhas
Tipos de modos de falhas:
A Natureza das Falhas
Na figura, a probabilidade condicional de falhas é traçada contra o tempo de operação, para uma grande variedade de componentes.
O modo de falha A é a tradicional curva da banheira, já vista anteriormente
O modo B mostra uma taxa de falhas gradualmente crescente e uma zona de desgaste acentuado.
O modo C mostra uma taxa de falhas levemente crescente, porém sem uma zona definida de desgaste.
O modo D mostra uma taxa de falhas baixa quando o componente é novo, seguido de um patamar de taxa de falhas constante.
O modo E mostra uma taxa de falhas constante durante toda a vida