Natureza da agressividade humana
Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais
Curso de Geografia - Disciplina de Psicologia da Educação e Aprendizagem
Professora: Maria da Conceição Scaldaferri
Aluno: Admilson do Nascimento Ribeiro
A natureza da agressividade humana (Ashley Montagu)
Capitulo 11 – Conseqüências ideológicas
Num contexto geral, Montagu traz em seu livro uma abordagem contraria aos defensores da agressividade inata do ser humano. Nesse capitulo, ele vem rebater as idéias dos mesmos, principalmente Robert Ardrey (teatrólogo), Konrad Lorenz e Desmond Morris (ambos Etólogos). Para uma maior compreensão do tema que intitula o capitulo, Montagu o divide em subtítulos onde traz as idéias dos referidos autores, reforça com um breve comentário e em seqüência traz suas analises e teoria da qual defende.
Já em suas primeiras linhas, Montagu traz uma pergunta titulo, “homo sapiens”: a espécie imperfeita?, Os defensores da agressividade inata intitulam o gênero humano como uma criatura de tendências assassinas, da qual se deve encontrar meios de se dissipar ou amenizar tal tendência para que se tenha um convívio em sociedade. Por apresenta que tal comportamento está inato no ser humano e que por isso ele deva ser considerado uma vitima de seus “instintos” herdados de seus antepassados, justificando seus atos agressivos por trás dessa mascara, essa teoria foi sendo cada vez mais aceita, pois trazia uma concepção de humanidade menos complexa, mais explicativa e redentora.
Logo após apontar essa linha defendida pelos seguidores da agressividade inata, Montagu, começa sua analise demonstrando que tal comportamento não é gerado por uma simples falha presentes em nossos genes, mas derivada do ambiente criado pelo próprio homem e cultivado pelo mesmo ao ponto de identificá-lo como realidade. Partindo desse principio, Montagu define que tal aceitação do mal produz um efeito de bola de neve, e que podemos observar esse comportamento está presente em