natural
Ao longo de suas pesquisas Dilthey se depara com o dilema da necessidade do alcance do conhecimento válido em meio a obras científicas permeadas e influenciadas por diferentes visões de mundo. Ele preferiu o dilema a aceitar ideia de juntar as diferentes verdades para se obter o conhecimento válido por meio de síntese, o ecletismo. Contudo o seu seguidor Simmel (conhecido sociólogo alemão) não comungou de seu pensamento até o fim e acabou por optar pelo ecletismo por ele rejeitado e manteve-se o problema.
Depois de fazer sérias críticas à suposta fragilidade do pensamento de Simmel, Löwy apresenta a última forma do historicismo – a sociologia do conhecimento de Karl Mannheim (pensador húngaro). O mesmo, segundo Löwy, foi aluno de Simmel e sua obra traz muitos temas deste, entretanto avança em dois importantes conceitos que culminam com a ideia de que toda a forma de conhecimento ou pensamento está vinculada ou depende de uma posição social determinada, ou de um ser social determinado. Observa-se então uma injeção de materialismo histórico, de marxismo na corrente historicista. O pensamento de Mannheim assume um caráter marxista ao mesmo tempo em que dialoga com as ideias de Simmel, haja vista sua