Natura

Marketing e Logística: de mãos dadas

Ao conceituar marketing, cada autor dirá algo diferente, mas há uma coisa que todos dirão sobre o marketing: é a maximização das trocas.
Se tomado por essa definição, que é tão pequena quanto abrangente chegar-se-á à conclusão de que tudo é marketing.
Não deixa de ter razão. Quando um professor de marketing começa a listar as aplicações e as abordagens de marketing, é comum algum aluno dizer que “então, tudo é marketing”.
Também não deixa de ter certa razão.
A logística, por exemplo, para que serve? Para facilitar o fluxo do produto nas redes de distribuição, ou seja, para lubrificar os caminhos por que passa um produto desde o fabricante até o consumidor final.
Por causa disso, há autores que consideram o marketing parte da logística; já prefiro entender a logística como parte do marketing. Simplesmente porque está correto afirmar que a função do marketing é maximizar trocas. Se isso é correto, a logística é uma dessas ferramentas.
É fato que estes conceitos estão sempre ligados, cada um com uma função específica. Enquanto o marketing se ocupa da satisfação do cliente, a logística se ocupa da promoção do serviço ao cliente.
Melhor dizendo, um bom serviço de marketing em uma empresa logística estabelecerá uma relação saudável entre cliente e fornecedor. Por outro lado, se não houver um bom serviço de logística, de nada adiantará maximizar as trocas, já que os produtos não chegarão ao destino de maneira satisfatória.
Já uma empresa com um bom serviço de logística pode ter sucesso, porém não terá a mesma abrangência nem a mesma penetração se não tiver um marketing sustentável e eficiente.
A logística está em todas as ferramentas mercadológicas – produto, preço, praça e promoção – ajudando a agregar valor. Por outro lado, como deixar de considerar que uma empresa está praticando marketing quando procura facilitar o fluxo de produtos e ampliar a rede de relacionamentos?
Logo, quem pratica este tipo de logística, está