Natura
O estudo inicial sobre o vestuário começou desde os primórdios, baseando-se no livro mais antigo do mundo, a Bíblia, segundo Gênesis quando Deus criou o homem e a mulher, eles andavam nus, pois não havia o sentimento de vergonha. Ao comerem o fruto proibido desenvolvem o pudor, sentindo vontade de cobrir o corpo, eis aqui o início do vestuário. (Gênesis cap. 3).
Nas civilizações primitivas, o uso das vestimentas está relacionado ao instinto da sobrevivência, para afastar o frio, uma vez que essas civilizações viviam próximas às grandes geleiras. O homem primitivo percebeu que poderia caçar animais e abatê-los não só para alimentar-se deles, mas para o uso de suas peles. Com o passar do tempo e com a mudança do clima, os povos desenvolveram técnicas para produzir um tecido de fibras animais e vegetais que suportassem as oscilações do tempo e do trabalho ao longo do dia.
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Oo kaunakés – saiote de pele animal – evidenciando a lã em tufps. (ebih II, c. 2400 a.C. Musée du Louvre, Paris.
As sociedades ditas selvagens conservaram durante quase toda sua existência a repetição dos modelos herdados do passado, mesmo tendo os trajes cerimoniais e usando ornamentos a fim de efeitos estéticos, não podemos considerar semelhança alguma com “moda”, eram povos ‘hiperconservadores’ e não permitiam novas mudanças. O aparecimento das rivalidades sociais resultou em divisões de classes, e na formação de um Estado. No Egito, por exemplo, roupas e complementos são diferenciadores sociais, e ganhavam distinção de classes em que nobres e mais privilegiados se diferenciavam das classes menos favorecidas, que muitas vezes andavam nus. O traje típico usado era o chamado chanti, um pedaço de tecido usado como tanga e preso por um cinto, e o kalasíris, a túnica longa, tanto masculina quanto feminina, usado por quase 15 séculos.
A cor predominante era a branca, e sempre usada fibra natural vegetal, especialmente o linho; mas o uso de