Natação
Histórico do processo de Ensino do Aprendizado da Natação
Todos já sabemos os benefícios que a prática dos exercícios praticados na água traz para o corpo nos aspectos mental, físico e social. Mas como todos os esportes o processo de aprendizado deve ser realizado de maneira adequada para que não ocorram traumas, contusões e da maneira mais natural possível, respeitando sempre o limite e a individualidade de cada indivíduo.
No séc. XIII A.C, japoneses e chineses viam a natação com objetivos médicos, porém muito diferente de como a usamos e a conhecemos nos dias atuais. Os gregos buscavam o desenvolvimento ótimo do corpo, germânicos mergulhavam seus filhos nas águas geladas buscando um aumento da resistência dos mesmos. BONACELLI (2004). Na Idade Média apenas a nobreza e aos militares poderiam utilizar a natação. Apenas em 1538 o alemão Nikolaus Wynmann foi criado o 1°manual de natação chamado de “O Nadador ou o diálogo sobre a arte de Nadar” WILKE (1990).
Wynmann, dizia que o homem não dominava “arte de nadar” e, portanto, necessitava de um mestre que o orientasse, criaram-se então movimentos específicos para a sua sustentação que eram aprendidos em terra e depois repetidos na água e por medida de segurança, todos os alunos usavam cintas de junco quando se exercitavam na água.
No século XVII ressurgiu o interesse para o ensino da natação, notando-se a partir dai seus benefícios médicos e clínicos, então Doutor Blatin e Chevalier utilizavam aparelhos para realizar movimentos que fossem imitados fora da água; 1797, De Bernardi estudou a flutuação, e afirmava que os aparelhos desestimulavam os aprendizes; em 1798, Guts Muths insistia no uso de artefatos para a flutuação. Predominava o estilo de “nado clássico”.