NATAN FURG 2014
753 palavras
4 páginas
13ª Mostra da Produção Universitária.
Rio Grande/RS, Brasil, 14 a 17 de outubro de 2014.
ANÁLISE DO MÉTODO DE DETECÇÃO DOS HIDRATOS DE GÁS PRESENTES
NO CONE DO RIO GRANDE AO SUL DA BACIA PELOTAS
BATTISTI, Natan (autor)
NOVAES, Luis Eduardo Silveira da Mota (orientador) battistinatan@gmail.com Evento: Congresso de Iniciação Científica
Área do conhecimento: Geofísica
Palavras-chave: Cone do Rio Grande, Bacia Pelotas, Hidratos de Gás.
1 INTRODUÇÃO
Com o advento de novas tecnologias e programas de fortalecimento da sustentabilidade energética, o mundo caminha à buscar novas fontes de energia para suprir a grande demanda atual. Com isso, chegou-se aos Hidratos de Gás que são tidos como um possível sucessor do petróleo. Os clatratos, como também são chamados, são hoje muito estudados na Noruega, Japão e Canadá. No Brasil, a pesquisa se resguarda a métodos de detecção destes hidratos, já que estudos acerca da produção destas jazidas são complexos, porém inadiáveis, já que a plataforma continental brasileira é portadora de duas grandes reservas de hidratos
(Battisti, 2013). Uma delas é no Cone da Amazônia com 13 trilhôes de m³ de metano, a outra, localiza-se no Cone do Rio Grande, ao sul da Bacia Pelotas, sendo ela a maior jazida comprovada do Brasil, com aproximadamente 22 trilhôes de m³ de metano. Sendo assim, este trabalho tem por objetvo estudar os métodos utilizados na prospecção e detecção dos hidratos, com suas implicações e também quanto a riscos de dissociação dos mesmos.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Os Hidratos de Gás são em sua maioria compostos por moléculas de água que encapsulam moléculas de gás, em geral, metano. Apesar de sua estabilidade nos taludes continentais brasileiros, à temperaturas abaixo de 5°C e altas pressões, os hidratos não apresentam ligações químicas entre seus compostos, água e gás, o que há apenas é uma interação física entre cápsula (moléculas de água) e encapsulado (gás) (Sloan,1998). Hoje, sabe-se que 1m³ do clatrato equivale a