Natal
C. H. Spurgeon
Uma Santa Obra de Natal
Nº 666 Sermão pregado na manhã de domingo, 24 de dezembro de 1865. Por Charles Haddon Spurgeon, No Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres. “E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita; E todos os que a ouviram maravilharam-se do que os pastores lhes diziam. Mas Maria guardava todas estas coisas, ponderando-as em seu coração. E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito.” (Lucas 2:17-20). Cada estação do ano tem suas próprias frutas: maçãs no outono, bagas de azevinho1 de Natal. A terra produz segundo o período do ano e tudo o que o homem quer debaixo do céu tem sua hora. Nesta época, o mundo se dedica a congratular-se e a expressar seus bons desejos pelo bemestar de seus cidadãos. Permitam-me sugerir uma obra complementar e mais sólida para os cristãos. Ao pensar hoje no nascimento do Salvador, devemos aspirar a um nascimento renovado do Salvador em nossos corações. Como Cristo já foi ―formado em nós, a esperança da glória,‖ que possamos ser ―renovados no espírito de nossa mente.‖ Que possamos ir de novo à Belém de nosso nascimento espiritual para realizar nossas primeiras obras, para desfrutar de nossos primeiros amores e para festejar com Jesus como fizemos nos dias santos, felizes e celestiais de nosso noivado. Vamos a Jesus com algo desse frescor juvenil e desse supremo deleite que era tão manifesto em nós quando O vimos pela primeira vez. Temos que coroá-Lo novamente, pois ainda está adornado com o orvalho de Sua juventude, e segue sendo ―o mesmo ontem, hoje e eternamente.” Embora os cidadãos de Durham não habitassem longe da fronteira escocesa — mesmo nos tempos antigos estavam muitas vezes expostos a serem atacados — eram dispensados dos trabalhos de guerra porque havia uma catedral dentro de seus muros e eles estavam destinados ao serviço do bispo, sendo conhecidos nos tempos