natal no tribunal
Na cadeira dos réus está o Natal.
Advogados acusam ou defendem tentando definir se o Natal é importante no novo milenio.
Igreja, ceia, menino, comércio... são testemunhas.
Cortinas Fechadas
Saudação aos presentes
Hino
Abrem Cortinas
(Cenário)
(Um Tribunal: Bandeiras do Brasil, do Estado, do Município; Mesa, Cadeira da juíza, Martelo, Cadeira para o Réu, Máquina de escrever, Escrevente...
Estão no seus lugares o Escrevente, os dois Advogados e os 7 Jurados
Entra a Juíza - todos se levantam - depois se sentam...
JUÍZA: Senhores e Senhoras presentes. Estamos agora reunidos neste julgamento extraordinário, mas muito necessário. O réu vai ser julgado por não ter mais serventia neste novo milênio. O réu é o Natal. Estaremos julgando se o Natal ainda tem algum valor neste novo milênio, e que tipo de Natal deve ficar solto, para que tenha alguma serventia e não ameace a humanidade.
JUÍZA: Escrevente, quem é a primeira testemunha?
ESCREVENTE: É o Sr. comércio, Sra. Juíza.
JUÍZA: Pois faça entrar o Sr. Comércio.
ESCREVENTE: Que entre no tribunal o Sr. Comércio.
O COMÉRCIO
Música de Fundo
(É trazida uma pessoa totalmente vestida em forma de um grande pacote com a palavra "COMÉRCIO" bem visível na frente e atrás)
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO: Sr. Comércio! Qual a melhor época do ano para o senhor?!
COMÉRCIO: Sem dúvida, a melhor época do ano para mim é o Natal!
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO: Mas, explique por que isso?
COMÉRCIO: É porque dá mais emprego, vende mais, as pessoas só querem comprar, junta muito mais dinheiro!
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO: E o Sr.. Acha que o Comércio depende do Natal, ou o Natal que depende do Comércio?
COMÉRCIO: Ora... Ora... O que seria do Natal sem o Comércio? O que seria do Natal sem as comprar, os presentes? Qual seria a alegria das crianças e dos adultos? O Comércio é a grande estrela e sentido do Natal!...
ADVOGADO DE ACUSAÇÃO: Não tenho mais nenhuma pergunta, Sr.. Juiz.
JUÍZA: Com a