Nascimento da estética moderna
3261 palavras
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Ode sobre uma urna Grega de Keats é um dos famosos poemas românticos ingleses que foi escrito durante o período literário romântico. O poema representa formas de registrar a imaginação humana que, por sua vez, é estimulada pelos mistérios do mundo e por uma eterna busca pela beleza perfeita, e, além disso, ele expressa a arte na antigüidade. Antes de tudo, gostaria de ressaltar aqui, que ao começar a ler o poema de John keats pela primeira vez, eu poderia jurar que se tratava de uma descrição de características, especificadamente relacionado a alguma presença feminina, se é possível assim dizer, e que de certa forma eu não encontrava seu sentido. Entretanto, ao analisarmos em sala de aula a frase “ode sobre uma urna grega”, que, diga-se de passagem, não fazer parte do poema, mas mesmo assim o pertencer, de fato fez-se sentido o que era proposto por Keats. Precipuamente fiz necessário entender que a palavra Ode diz respeito a poemas nos quais alguém dirige a coisas da natureza como se fossem coisas humanas, como por exemplo, o que Dante faz no capítulo 25 em Vida Nova, quando o Amor deixa de ser um sentimento natural e passa a ser um acidente de substancias; um Amor como pessoa. Por conseguinte, urnas gregas são vasos que guardam cinzas de alguém que morreu. Em urnas há imagens baseadas na mitologia greco-romana que estão ali para demonstrar a cultura e a síntese da vida de alguém, ou seja, os desenhos reúnem informações que só com muita imaginação é possível interpretá-las. Significaria que Ode sobre uma urna Grega seria um poema sobre morte, mas não é. Na verdade, o poema é sobre as imagens pintadas no vaso que estimula nossa criatividade deixando fluir pensamentos livres enquanto as imagens são observadas. Daí a preposição ode SOBRE uma urna grega, pois o poema faz ode sobre as imagens contidas na urna e não ode a ela em si. Sendo um poema de V estrofes, na III e na IV, alguém conversa, curiosamente, com a urna,