nasceu no Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1881. Era filho de João Henriques de Lima Barreto, filho de uma antiga escrava e de um madeireiro português, e de Amália Augusta, filha de escrava e agregada da família Pereira Carvalho. O seu pai foi tipógrafo. Aprendeu a profissão no Imperial Instituto Artístico, que imprimia o periódico ”A Semana Ilustrada” A sua mãe foi educada com esmero, sendo professora da 1ª à 4ª séries. Ela faleceu quando ele tinha apenas 6 anos e João Henriques trabalhou muito para sustentar os quatro filhos do casal. João Henriques era monarquista, ligado ao visconde de ouro preto padrinho do futuro escritor. Lima Barreto estudou engenharia, mas interrompeu o curso e foi ser funcionário da secretaria do Ministério da Guerra. Dedicou-se, desde o tempo de estudante, às letras. Escreveu nas principais revistas de sua época, como "Fon-Fon", "Careta", "O Malho", "Brás Cubas" e muitas outras. Grande parte de sua notável obra literária foi de cunho satírico e humorístico, servindo de exemplo "Os Bruzundangas" e "Triste Fim de Policarpo Quaresma". Merecem também destaques seus romances "Recordações do Escrivão Isaias Caminha", "Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá" e "Clara dos Anjos". Deixou muitos contos, além dos constantes de seu livro "Histórias e Sonhos".. Talvez as lembranças saudosistas do fim do período imperial no Brasil, bem como as remotas lembranças da Abolição da escravatura na infância tenham vindo a exercer influência sobre a visão crítica de Lima Barreto sobre o regime republicano.. Faleceu aos 41 anos, tendo como motivo de sua morte um infarto agudo do miocárdio. Foi sepultado no Cemitério de são Joao Batista no Rio de janeiro.