Narrativa do filme O escafandro e a borboleta e analise dos textos Funcionalidade e incapacidade humana e Modelo social uma nova abordagem para o tema deficiência.

Narrativa do filme O escafandro e a borboleta e analise dos textos Funcionalidade e incapacidade humana e Modelo social uma nova abordagem para o tema deficiência.
O filme O escafandro e a borboleta relata a historia real sobre Jean-Dominique, um francês, editor chefe de uma revista que sofre um derrame cujas sequelas são tetraplegia, síndrome do encarceramento e um dos olhos comprometido. Agora em uma situação irreversível se vê tendo que enfrentar todas as consequências e dificuldades que a sua deficiência lhe acarretará.
De acordo com modelo medico Jean-Do seria visto como vitima, estaria fora da “normalidade” e sua incapacidade seria uma consequência biológica do mau funcionamento de seu organismo onde o medico deveria apenas tentar reparar essa disfunção. O foco desse modelo é no paciente não na pessoa. Por outro lado agora de acordo com o modelo social este francês estaria em uma situação diferente já que neste modelo a incapacidade vem de contextos sociais e culturais específicos, ou seja, a deficiência seria proveniente de restrições provocadas pela organização social que acaba excluindo aqueles que possuem doença, lesão ou limitação corporal.
Com a ajuda de uma fonoaudióloga ele aprende a se comunicar através dos olhos, ela lhe fala as letras seguindo um padrão/ordem em específico e quando for a que ele precisa pra formular uma palavra ele pisca. A primeira frase que ele diz é “Quero morrer” o que deixa a profissional nervosa fazendo com que ela o responda irritada e saia do quarto e nesse ponto entramos na questão de que com o avanço da medicina e o prolongamento da vida de certa forma o ser humano perde o direito sobre seu próprio corpo. É claro que não se pode aceitar um pedido de morte de imediato, mas se o paciente insiste nessa ideia o seu pedido deveria ser atendido.
A deficiência, na abordagem médica é uma situação irreversível, uma condição permanente. No caso de Jean-Do, por exemplo, ele jamais voltará a se mover