Narcotrafico
A produção e o comércio de drogas é típico das economias coloniais (como China ou Índia, no século XIX). Para os EUA é importante, mas secundário, que o consumo de drogas nos EUA chegue a US$ 150 bilhões por ano, o que significa que parte da burguesia estadunidense deixa de faturar essa quantia, e que o governo sofra uma queda diretamente proporcional na arrecadação de impostos, decorrente deste desvio de recursos do consumo formal para o "informal". O mais importante é que o "combate ao narcotráficoida América Latina, na qual a produção e o tráfico de drogas são a ponta-de-lança do avanço da economia informal.
Na Colômbia, os traficantes se entrelaçaram com a oligarquia tradicional, mediante a compra de terras ou a substituição das culturas agrícolas, o que deu uma saída aos proprietários arruinados pela baixa do preço internacional do café. A desintegração do capitalismo colombiano, golpeado pela crise mundial, fez os traficantes florescerem. A Colômbia, no final dos anos 1970, ao contrário dos demais países do continente, possuía reservas, das quais cerca de metade era atribuída ao dinheiro do narcotráfico. Essa tendência de expansão do comércio da droga se ampliou na Colômbia, quando em 1974, os principais traficantes se juntaram para a exportação de drogas. Contribuição semelhante dessa modalidade de dinheiro também ocorreu no Peru.
Na Bolivia, como dito, a reciclagem narcótica da economia foi diretamente impulsionada pelo Estado militar imposto a partir de finais de 1971. Em 1976, o Secretário de