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INTRODUÇÃO
1.2 – Fenômenos de interferência de luz e aplicações.
Considere-se a interação de duas ondas planas e monocromáticas 1 e 2 que se propagam ao longo da direção z, dadas por (12)
A soma destas duas ondas resulta numa onda de amplitude dada por (13), onde considerou-se o caso particular para o qual . A intensidade da onda resultante será escrita, de acordo com a equação (11), por Após manipulação algébrica das equações acima, obtém-se a expressão que rege a interferência entre duas ondas monocromáticas de mesma amplitude (e portanto de mesma intensidade): (14), onde é a diferença de fase entre ambas as ondas, e I0 é a intensidade de cada onda, tal que . A figura (2) mostra a intensidade luminosa, resultado da interferência entre as ondas 1 e 2, em função da diferença de fase . Nota-se pelo gráfico e pela equação (14) que, para (N=1,2,3...), a intensidade é máxima, o que configura interferência construtiva. Para , a intensidade é mínima, caso de interferência destrutiva. Os fenômenos de interferência construtiva e destrutiva permeiam praticamente toda a análise dos interferômetros. O padrão de luz decorrente da interferência de duas ondas é conhecido em óptica como padrão cosseno-quadrado.
Figura 2: Padrão cosseno-quadrado decorrente da interferência de duas ondas planas monocromáticas de mesma freqüência propagando-se ao longo da mesma direção.
Caminho óptico
O caminho óptico é um parâmetro fundamental para o estudo de fenômenos de interferência. Sua definição é uma conseqüência da equação (7), pela qual conclui-se que os comprimentos de onda da luz no vácuo (0) e num meio de índice de refração n () relacionam-se pela equação . O caminho óptico da luz ao propagar-se por este meio de comprimento d é então dado por: (15)
Num caso mais geral,