Nao sei
Relevo.
O Paraná, à parte as depressões absolutas, configura todas as outras formas de relevo. No conjunto, apresenta uma sucessão mais ou menos harmoniosa de planaltos, cada qual com peculiaridades bem típicas. Tais diferenciações são de ordem topográfica, climática e geológica. De leste para oeste, logo após a planície litorânea, separa- a o dorso pontiagudo da monumental Serra do Mar. Nela viceja, bastante preservada, a exuberante flora subtropical, dominante nos estados meridionais. Entre outros, sobressaem o pico Paraná com 1962 metros de altitude, ponto culminante não só do Estado rnas de toda a região Sul, e o lendário Marumbi com 1547 metros de altitude. A partir das encostas ocidentais da Serra do Mar, começa o planalto de Curitiba, cuja altitude varia entre 850 e 950 metros. Estende-se até a Serra de São Luís do Purunã. Surge aí o segundo planalto, o de Ponta Grossa, formando a região dos Campos Gerais. Em sua aba oriental, vento e chuva esculpiram as famosas formações de arenito de Vila Velha, testemunhas mudas de um longínquo passado geológico do solo paranaense. A altitude média deste planalto, 1188 metros, baixa em seu extremo, às margens do Rio lvaí, para 484 metros. Na faixa mais ocidental do Estado, aproximadamente dois terços do território, situa-se o terceiro planalto, o de Guarapuava, que vai morrer nas barrancas do Rio Paraná, onde sua altitude média se reduz a 170 metros. Todo ele é percorrido por extensos rios, o Ivaí, o Piquiri, o Iguaçu, entrecortados de majestosas cachoeiras, destacando-se as famosas Cataratas do Iguaçu. Do maravilhoso Salto das Sete Quedas no Rio Paraná, com 19 saltos e desnível total de 115 metros, tragados pelo lago de ltaipu, restam hoje apenas imagens estáticas ou fugazes, eternizadas pela cinevideofotografia: permitirão às gerações futuras avaliar o preço incalculável pago em belezas naturais à insaciável ânsia de energia do progresso. A hidrografia paranaense
Os rios paranaenses são