Nanotubos de carbono na Quimica
A nanotecnologia representa o futuro da engenharia, uma vez que a aplicação das pesquisas envolvem diversas áreas. Uma das descobertas mais revolucionárias da nanotecnologia são os nanotubos de carbono. Destacam-se por possuir extraordinárias propriedades mecânicas, elétricas, ópticas e magnéticas, possibilitando uma enorme capacidade de aplicação.
Nanotubos Os nanotubos de carbono são estruturas cilíndricas formadas por átomos de carbono, cujo diâmetro é de um a três nanômetros (nm) e cujo comprimento de
1.000 nm. Um namômetro corresponde a um bilionésimo do metro. Numa comparação bastante comum feita pelos cientistas, os nanotubos são cem mil vezes mais finos que um fio de cabelo.
A estrutura química dessa substância – que permite a você escrever com ela – também permite a separação de camadas finíssimas do material. Idealmente, essas camadas têm exatamente um átomo de espessura, porém é possível separar camadas mais grossas.
Com a “folha” de grafite separada do resto do material – através de reações químicas complexas, envolvendo calor, eletricidade e metais como o ferro, o níquel ou o cobalto – os cientistas forçam o carbono a criar um túnel, semelhante àquele criado por você ao enrolar a folha de papel. Como na química é muito difícil algo existir com “pontas soltas”, entretanto, os nanotubos de carbono apresentam tampas – também formadas por átomos de carbono – em suas extremidades.
Até agora os nanotubo de carbono apresentam dois desafios aos cientistas. O primeiro deles é a dificuldade em se obter fibras longas. Até o presente momento, não se conseguiu produzir, de maneira confiável, nanotubos de