Nanotecnologia
15 de maio de 2010 | Postado por Gustavo
A resposta a este paradigma foi dada pelo Dr. Johann W. Wiechers na página 25 da edição de março de 2010 da revista COsmetics & Toiletries norteamericana. Segue abaixo a minha leitura e interpretação do assunto.
Gustavo Boaventura
As nanopartículas são ativas devido a sua grande superfície de contato. Esta área as diferencia do todo porque há mais ligações incompletas no exterior das moléculas, tornando-as mais ativas.
Atualmente, as nanopartículas em cosméticos estão presentes principalmente em fotoprotetores. Por exemplo, partículas de óxido de zinco e dióxido de titânio de nanoparticuladas são usadas para evitar a aparência branca e brilhosa na pele após o uso.
Estes filtros físicos são incorporados como nanopartículas da ordem de 40 a 60 nanômetros (nm) e, nesse tamanho, elas apresentam transparência sem perder sua capacidade de atenuação da energia UVA e UVB.
Devido a reatividade das nanopartículas, seu uso pode, sim, levar a efeitos tóxicos inesperados. Em tempo, estudos da inalação dessas partículas tão pequenas provou que podem ser perigosas. No entanto, como a maioria da população é leiga no assunto, acabam concluindo que todas as nanopartículas são perigosas, mesmo estudos refutem a penetração de todas as nanopartículas atualmente utilizadas em cosméticos.
As partículas de óxido de zinco não penetram o estrato córneo da epiderme (em outras palavras: não ultrapassam a barreira da pele). Elas não alcançam as camadas irrigadas da pele humana e, portanto, não são tóxicas.
Opinião do autor: empresas sérias fazem e exigem todos os estudos de segurança e eficácia de seus fornecedores e de seus produtos. Já começam a aparecer também maquiagens com nanopartículas que permitem maior espalhabilidade e um visual mais uniforme. E por enquanto o avanço nanotecnológico brasileiro em cosmetologia fica por aí. Nas outras classes de produtos ainda não temos