Nanomateriais

Os nanomateriais e a questão ambiental

O número de pesquisas e investimentos envolvendo processos, materiais e produtos na escala de nanômetros cresceu de forma avassaladora nas últimas décadas de tal forma que tornou-se um dos ramos da ciência que mais se desenvolve atualmente. Seus maiores investimentos são encontrados nos Estados Unidos, Alemanha e Japão onde eles impulsionam o mercado mundial nessa área. Porém um fato observado também através de pesquisas é que apenas pequena parte desse imenso investimento é destinado em estudos de avaliação e riscos dos materiais, chegando até 3% nos Estados Unidos, implicando um certo questionamento sobre a avaliação final feita desses materiais.
Os estudos sobre a toxidade das nanopartículas iniciaram-se no fim do século XX, onde foi descoberto através de investigações que os materiais de escala micrométrica não apresentam efeito tóxico, já na escala nanométrica apresentavam. Isso foi observado em teste com ratos realizados por Seaton. Outro fator que acaba interferindo é que devido as nanopartículas não serem biologicamente inertes, acaba fazendo a atividade biológica nessa dimensão seja muito superior comparadas em partículas de maiores dimensões. Hoje em dia os testes de toxidades são realizadas de duas formas, em cultura de células ou com organismos vivos, sendo na maioria em células, devido ao fato de ser de menor custo e não se utilizar de muito tempo.
A cada dia que se passa são descobertos novos tipos de nanomateriais onde são mais eficientes, leves e de menor custo, onde são utilizados em eletrodomésticos, vestimentas e cosméticos. Porém, esses materiais podem acabar tornando-se nocivo para o meio ambiente, já que devido a sua pequena dimensão podem ter uma maior permeabilidade através da pele e também pelo fato de ter sua reatividade superior, fazendo com que tenha um aumento do seu efeito tóxico. Dentre os efeitos nocivos das nanopartículas, destacam-se os protetores solar, onde sua síntese e manipulação é